quinta-feira, 27 de novembro de 2008

HEMINIA SILVA

sexta-feira, 9 de maio de 2008

MARQUES VIDAL

0 LOCUTOR MARQUES VIDAL

Se o Marques Vidal utilizasse a habilidade de Orson Welles, que cobrava determinada quantia por cada palavra proferida ao microfone, teria de lhes relatar o que se passou ontem durante a ceia que o popular locutor do «Comboio das seis e meia» me ofereceu na sua vivenda "do Estoril, finda a qual ordenou a um dos seus motoristas que me transportasse a casa no Cadillac* de luxo, depois de me ter mostrado a sua riquíssima colecção de libras em ouro, espalhadas por todos os cantos da casa, que e ornamentada com originais quadros celebres, adquiridos nos grandes leiloes mundiais. Pois e isso mesmo: se por cada palavrinha o nosso herói cobrasse «X» era mais do que milionário 100 vezes, muito mais...
Vejamos a sua actividade actual: «Quatro igual a um», programa semanal de uma hora que se divide em quatro programas distintos; «Do céu caiu uma estrela», semanário de 15 minutos com a presença de Alheirinha Camargo; «Figurino Musical, um quarto de hora de boa musica, também de oito em oito dias; «Entrevista da Semana», rubrica exclusivamente dedicada as figuras conhecidas das letras e das artes; «0 artista da semana», o programa onde colaboraram as grandes atracções portuguesas: Amália Rodrigues, José António, Tony de Matos e as estrangeiras Helena de Torres, Juan Carlos Correria, Mary Merche, etc.
Todos estes trabalhos radiofónicos são escritos, produzidos, sonorizados e falados pelo locutor que esta na nossa capa de hoje. Hein! Se ele levasse «X» por cada palavrinha?...
Mas não fica por aqui. Marques Vidal e locutor efectivo do «Comboio das seis horas e trinta minutos», o único, cremos, que parte a tabela; desempenha o mesmo cargo no programa de João Nobre «Novidades em Disco» e, quando o Benfica joga «em casa», la esta ele a falar no campo, enquanto uns jogam e os outros deliram...
Presentemente e dos homens da rádio portuguesa que mantém maior numero de produções no ar e, como não ganha a palavra, e, também, exemplaríssimo funcionário dum escritório na «Baixa».
Se os leitores estão habituados a ler elogios quando se escreve sobre artistas, eu esclarecp ja que os nao faso, propositadamente.
6 tao incoerente fazer elogios a Mar­ques Vidal como dizer que Portugal fica na esquina da Europa ...
ROLO DUARTE

terça-feira, 6 de maio de 2008

ANA MOURA

HERMINIA SILVA




Herminia Silva é, sem duvida, uma das mais populares vedetas do nos-so teatro ligeiro, merce do cunho pessoalissimo das suas interpretações, da forma inimitavel como interpreter o fado e da sua simpatia pessoal, atributos que Ihe concederam lugar de relevo no teatro musicado.
Subiu por meritos próprios, sem atropelos nem partidarismos; conquistou as plateias rápidamente com os seus ditos de espirito e com a sua arte de comunicar com o publico; impos o seu nome, como artista de personalidade.
Os contratos para actuar no Brasil e nas nossas provincias ultramarinas vieram varias vezes ao seu encontro, alguns contratos vantajosos, mas Herminia a quem nao faltava em Portugal teatros para trabalhar, não quis nunca colocar sabre eles a sua assinatura.

Vieram agora novas insistencias e a popular artista reconheceu o interesse com que se pretendia apresensa no Brasil ao publico irmão e a colónia portuguesa, que conhece apenas Hermmia Silva de nome, mas que sabe bem dos exitos por ela alcansados nos nossos palcos.
O contrato era. vantajosissimo, dos mais importantes feitos a artistas nacionais, e sobre ele a popular Herminia colocou o seu nome, não sem uma leve emocão. Iria ao Rio de Janeiro e a S. Paulo e, finda a sua temporada em Terras de Sanfa Cruz, iria até Lourenco Marques cumprir outro contrato para quinze espétaculos
Assim, no dia 20 Herminia Silva embarcada no «Vera Cruz», a caminho do Rio, contratada pelo conhecido empresdrio brasileiro Walter Pinto, a quern nesfe negocio feafral esta tambem ligado Hosa Mafeus.
O Teafro fiecreio aguarda-a e o nome da vedeta da Companhia esfa colocado na fachada, de lado a lado, iiuma demonstragao pura do mteresse que Herminia estd suscifando no Brasil,
No elenco luso-brasileiro /iguram tormbem o bailarino Dorloff, Francisco Costa, o bailarino Charles e o seu «ballef», hoje ;a famoso.
A femporada sera de quafro meses, possiveJmenfe. tres no Rio e um em S. Paulo, a nao ser que o exito jusii/ique uma ampliacao do confrato o que ndo nos parece impossivel.
Por sua vez Herminia e esperada com impacfencia em Mozambique em cuj'a capital acfuard acompanhada, enfdo, pelcs seus guifarrisfas privafivos. A popular vedeta do nosso teatro ligeiro dese;'amos sinceramen fe os melliores exitos.
Boa viagem, Herminia!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

AMÁLIA RODRIGUES


Triste semblante o de Amália. Triste e bonito. Olhos sonhadores, aveludados, negros, boca rasgada, cabelos naturalmente ondulados. Um ar pálido na face meiga. Triste semblante o de Amália. Triste e bonito.
Nasceu num dia de Julho — o primeiro, por sinal — e pelas ruas da velha Mouraria a alegria comunicativa dos festejos populares misturou-se com transbordar eufórico do mais simples e modesto casal da Rua Martim Vaz.
Errante e nómada como todos os artistas, o pai da pequenita Amália — musico de profissão — continuou percorrendo o Pais, acorrentado, agora, por fortes elos de paixão e amor a criança que Deus ofertara aquele lar humilde e pobre. E todos eram felizes.
Celeste veio ao Mundo no Fundão, bem junto a montanhosa al­titude da Serra da Estrela. Amália tinha então três anos, e, nesse dia, recebeu o melhor e mais terno presente da sua vida de mulher e artista.
Um dia o pai decidiu: iriam viver todos para Lisboa. Celeste pulou de contentamento, alegre, cheia de vivacidade. A irmã não quebrou um só traço fisionómico. Triste semblante o de Amália, mesmo criança. Triste e bonito.
Com a sua permanência na ca­pital do Império, talvez pelo contacto com as demais raparigas da sua idade, Amália começou decorando versos e melodias. E, a noitinha, quando o luar não terno espaço para afagar a rua, e as casinhas mal alinhadas das calçadas íngremes terna de se curvar a magia da noite, Amália senta-se junto a Janela, reclina um pouco o seu perfil delineado nos contornos da meia luz e canta. Canta com um sentimento nostálgico e estranho, como nostálgica e estranha é a sua alma sofredora.
Depois, veio a escola. A reprimenda da professora, o gesto aborrecido que transparece sem se querer, o instinto natural que ordena que cante, sempre a saudade avivando o semblante triste da mais bonita e triste das artistas portuguesas.
Ainda hoje Amália recorda os seus tempos. Lembra-se, por exemplo, duma tarde em que, sem razão, foi esbofeteada na escola. O choro convulsivo da criança foi tão profundo, tão magoado, tão extenso e copioso que a mestra

domingo, 27 de abril de 2008

MARISA

morangos com açucar

Jose Mourinho-The special one

PELÉ

Sporting Clube de Portugal

LADY DIANA

Rainha Elizabeth II

EUSÉBIO FERREIRA DA SILVA

sexta-feira, 25 de abril de 2008

SIMONE DE OLIVEIRA

MARIA DE LURDES REZENDE

FAUSTO BORDALO

SERGIO GODINHO CANTAAUTOR

CARLOS PAREDES

JOSÉ MARIO BRANCO

ADRIANO O TROVADOR

quinta-feira, 24 de abril de 2008

VITORINO

SERGIO GODINHO

ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA

ZÉCA AFONSO

TOMAZ ALCAIDE

DISCURSOS DE SALAZAR

LAURA ALVES

BENFICA VIDIOS

TONY DE MATOS vidios

quarta-feira, 23 de abril de 2008

SALAZAR

DITADOR QUE ESTEVE NO PODER DORANTE 40 ANOS. ODIADO POR UNS DEJEJADO POR OUTROS .
FUNDADOR DA MOCIDADE PORTUGUESA ORGANISAÇÃO DE CARIS FACISTA FEITA EM MOLDES DA JUVENTUDE HITLERIANA.

RAINHA DE INGLATERRA

ISABEL II NO PALÁCIO DA AJUDA

ISABEL II DE INGLATERRA

VISITA A PORTUGAL
ACOMPANHADA POR CRAVEIRO LOPES PRESIDENTE DA REPUBLICA

ISABEL II

VISITA A PORTUGAL

TRAVASSOS

. TRAVASSOS -— o nome mais prestigioso do futebol predestinado para triunfar em qualquer actividade a que se entregue.
Dotado de invulgares qualidades de trabalho, de firmeza nos seus propósitos e de rectidão de carácter, o famoso internacional habituou-se desde sempre a contar apenas com os portugues — é um daqueles indivíduos que parecem nascer com atributos pessoais para vencer na vida. Seus pais, caseiros duma quinta que ficava ao lado do campo do Sporting, eram pobres e o Zé bem sabia que tanto ele como os seus 4 irmãos teriam que trabalhar para ser alguem Aos 11 anos, empregado num oficina de automóveis, angariava já o seu sustento e contribuía até com alguma coisa para a casa Bem cedo, também, começou a nascer nele o vicio da bola. Não admira; o Zé era vizinho do... futebol e bastava esgueirar-se por uma passagem mal vedada para assistir a todos os jogos do Sporting. Depois reunia na «sua» quinta a malta do sitio e exemplificava com a trapeira tudo quanto os seus olho bem abertos haviam visto. Aquelas fintas do Fireza... os remates do Soeiro... os centres do Mocrao... Oh! se ele tivesse uma bola verdadeira! Ma.-tal como hoje, aquele garoto franzino e moreno tinha já o condão de cativar a simpatia e a amizade de quantos com ele privavam. Foi com a maior naturalidade, portanto, que se fez amigo do sr. Augusto

quarta-feira, 9 de abril de 2008

TAUROMAQIA ANTÓNIO DOS SANTOS

ANTÓNIO DOS SANTOS

LAURA ALVES

LAURA ALVES 1954 http://obunho.blogspot.com/

TONY DE MATOS O CANTOR ROMANTICO

PODEM NÃO ACREDITAR MAS É ELE MESMO O TONY

BENFICA CAMPIÃO 1950

benfica campião 1950 http://www.youtube.com/watch?v=nlwuO1SrbM0

SPORTING CLUB PORTUGAL

TRAVASSOS JOGADOR DO SPORTING CLUB PORTUGAL 1951 http://sjosesantarem.blogspot.com/ http://obunho.blogspot.com/

quarta-feira, 26 de março de 2008

MAIOR TENOR PORTUGUÊS DE TODOS OS TEMPOS-- TOMAS ALCAIDE


— Desejava uma entrevista, Tomás Alcaide...
— Pois sim, mas a respeito de que assunto?
— Sobre a sua vida artística. Ninguém, melhor do que você, poderá res­ponder às nossas perguntas.
Esqueceu-se escrever alguns parágrafos que servissem de introdução a esta conversa com o maior tenor português de todos os tempos, mas o seu nome ê sobejamente conhecido dos nossos leitores e do público em geral. Por isso mesmo, qualquer apresentação feita a Tomás Alcaide seria inoportuna e despropositada.
Acedendo amavelmente ao pedido feito ele respondeu rápida e delicada­mente ao que lhe perguntamos .
— Conte-nos como começou que aconteceu depois de estar lançado como cantor e actor. — Na realidade tenho uma vida artística que posso considerar longa,revestida de facetas alegres e tristes e de recordações de todo o género. Sem­pre gostei de música, todavia o teatro exerceu sobre mim uma fascinação à qual eu não pude fugir. A voz foi uma espécie de trampolim que me serviu para entrar na Arte de Ta Ima. Comecei a cantar em 1920 quando sai do Colégio Militar. Eram então meus mestres Alberto Sarti, Eugênio Mantelli e Francisco Redondo. Debu­tei num teatro de Milão de categoria inferior e fiz um tirocínio em muitos outros da mesma espécie por toda a Itália, antes de chegar em 1929 ao Scala de Milão. Em Portugal es­treei-me como profissional no Coliseu em 1929 com o «Rigolletos. Depois cantei em toda a Europa, actuando no nosso pais em períodos de férias ou no intervalo entre dois contratos. Actuei pela última vez no Coliseu em 1947, na «Luccia de Lammermoor» de Donizetti. Daí para cá só actuei na Bélgica, França, Brasil e Estados Unidos. Pensava continuar a cantar no estrangeiro, mas por motivo de doença de minha esposa, da qual já está restabelecida, resolvi então aban­donar completamente o teatro can­tado. — Porque razão a partir de 1947 não cantou mais no nosso pais? — Em tempos fiz várias opera­ções a uma hérnia. Porém começou a qual eu não pude fugir. A voz foi uma espécie de trampolim que me serviu para entrar na Arte de Ta Ima. Comecei a cantar em 1920 quando sai do Colégio Militar. Eram então meus mestres Alberto Sarti, Eugênio Mantelli e Francisco Redondo. Debu­tei num teatro de Milão de categoria inferior e fiz um tirocínio em muitos outros da mesma espécie por toda a Itália, antes de chegar em 1929 ao Scala de Milão. Em Portugal es­treei-me como profissional no Coliseu em 1929 com o «Rigolletos. Depois cantei em toda a Europa, actuando no n osso paia em períodos de férias ou no intervalo entre dois contratos. Actuei pela última vez no Coliseu em 1947, na «Luccia de Lammermoor» de Donizetti. Daí para cá só actuei na Bélgica, França, Brasil e Estados Unidos. Pensava continuar a cantar no estrangeiro, mas por motivo de doença de minha esposa, da qual já está restabelecida, resolvi então aban­donar completamente o teatro can­tado.http://valedesantaremcarnaval.blogspot.com/

terça-feira, 18 de março de 2008

AMALIA RODRIGUES A COROAR RAINHA DA RADIO PORTUGUESA


MARIA DO CARMO, a insinuante e apreciadíssima vedeta da Rádio, que se estreou em 1946 no Ginásio do Liceu Camões, num serão da F. N. A. T. e que, dois anos depois, apareceu com êxito ao microfone da Emissora Nacional, fez há pouco o seu aparecimento no Teatro com um sucesso que foi assinalado por toda a critica.
De facto, a estreia de Maria do Carmo, no Maria Vitó­ria, integrada no elenco da Companhia com que Eugênio Salvador nos deu a revista «Cantigas ó Rosa», excedeu a expectativa e as suas interpretações, desde a «Emigrante* à «Garota dos Bi­chos» e ã lindíssima «Canção do Ale­crim», constituíram outros tantos êxi­tos, reveladores do seu valor para este género de espectáculos, valor que surge e deve ser conyenien (emente aproveitado.
— Não calcula • alegria que sentiquando me estreei em Teatro — disse--nos ha dias Maria do Carmo. Era omeu sonho de criança tornado reali­dade, era a minha ambição máximafinalmente satisfeita.
— E eni boa hora o fez!...
—• Graças a Deus ludo correu bem. Sempre desejei estrear-me em Comédia mas surgiu-me a oportunidade de o fa­zer era Revista e não quis deixar fugir a possibilidade que se me era dada. To­dos roe disseram que uma artista do meu género leria vantagens em se apresentar em teatro ligeiro musicado mas, apesar de já há muito estar em contacto com o público por intermédio da Rádio( creia que o nervosismo ee apoderou de mim na noite da estreia. Tremi, senti vontade de chorar, percebi que os nervos, esles meus malditos nervos, Se apoderaram de mim, mas quando senti o carinho do público e o calor tão acolhedor dos seus aplausos, vi que tinha vencido mais esta cartada na minha carreira, uma car­reira feita à custa, unicamente, do meu trabalho, do meu esforço e da minha enorme força de vontade.
— Encontrou bom acolhimento, Mariado Carmo?
— O melhor, felizmente. Vim encon­trar na Companhia de Eugênio Salva­dor uma grande camaradagem e todos,mas todos, foram para mim de umaenorme dedicação. Tão bem me sintodentro dela que ambiciono vê-la manter--se em actividade por muitos anos paranela poder trabalhar.http://valedesantaremcarnaval.blogspot.com/

A COROAÇÃO DA NOVA RAINHA

DA RADIO PORTUGUESA
10 DE JUNHO DE 1955


MARIA DE LURDES RESENDE http://esculturaempedra.blogspot.com/