— Desejava uma entrevista, Tomás Alcaide...
— Pois sim, mas a respeito de que assunto?
— Sobre a sua vida artística. Ninguém, melhor do que você, poderá responder às nossas perguntas.
Esqueceu-se escrever alguns parágrafos que servissem de introdução a esta conversa com o maior tenor português de todos os tempos, mas o seu nome ê sobejamente conhecido dos nossos leitores e do público em geral. Por isso mesmo, qualquer apresentação feita a Tomás Alcaide seria inoportuna e despropositada.
Acedendo amavelmente ao pedido feito ele respondeu rápida e delicadamente ao que lhe perguntamos .
— Conte-nos como começou que aconteceu depois de estar lançado como cantor e actor. — Na realidade tenho uma vida artística que posso considerar longa,revestida de facetas alegres e tristes e de recordações de todo o género. Sempre gostei de música, todavia o teatro exerceu sobre mim uma fascinação à qual eu não pude fugir. A voz foi uma espécie de trampolim que me serviu para entrar na Arte de Ta Ima. Comecei a cantar em 1920 quando sai do Colégio Militar. Eram então meus mestres Alberto Sarti, Eugênio Mantelli e Francisco Redondo. Debutei num teatro de Milão de categoria inferior e fiz um tirocínio em muitos outros da mesma espécie por toda a Itália, antes de chegar em 1929 ao Scala de Milão. Em Portugal estreei-me como profissional no Coliseu em 1929 com o «Rigolletos. Depois cantei em toda a Europa, actuando no nosso pais em períodos de férias ou no intervalo entre dois contratos. Actuei pela última vez no Coliseu em 1947, na «Luccia de Lammermoor» de Donizetti. Daí para cá só actuei na Bélgica, França, Brasil e Estados Unidos. Pensava continuar a cantar no estrangeiro, mas por motivo de doença de minha esposa, da qual já está restabelecida, resolvi então abandonar completamente o teatro cantado. — Porque razão a partir de 1947 não cantou mais no nosso pais? — Em tempos fiz várias operações a uma hérnia. Porém começou a qual eu não pude fugir. A voz foi uma espécie de trampolim que me serviu para entrar na Arte de Ta Ima. Comecei a cantar em 1920 quando sai do Colégio Militar. Eram então meus mestres Alberto Sarti, Eugênio Mantelli e Francisco Redondo. Debutei num teatro de Milão de categoria inferior e fiz um tirocínio em muitos outros da mesma espécie por toda a Itália, antes de chegar em 1929 ao Scala de Milão. Em Portugal estreei-me como profissional no Coliseu em 1929 com o «Rigolletos. Depois cantei em toda a Europa, actuando no n osso paia em períodos de férias ou no intervalo entre dois contratos. Actuei pela última vez no Coliseu em 1947, na «Luccia de Lammermoor» de Donizetti. Daí para cá só actuei na Bélgica, França, Brasil e Estados Unidos. Pensava continuar a cantar no estrangeiro, mas por motivo de doença de minha esposa, da qual já está restabelecida, resolvi então abandonar completamente o teatro cantado.http://valedesantaremcarnaval.blogspot.com/
— Pois sim, mas a respeito de que assunto?
— Sobre a sua vida artística. Ninguém, melhor do que você, poderá responder às nossas perguntas.
Esqueceu-se escrever alguns parágrafos que servissem de introdução a esta conversa com o maior tenor português de todos os tempos, mas o seu nome ê sobejamente conhecido dos nossos leitores e do público em geral. Por isso mesmo, qualquer apresentação feita a Tomás Alcaide seria inoportuna e despropositada.
Acedendo amavelmente ao pedido feito ele respondeu rápida e delicadamente ao que lhe perguntamos .
— Conte-nos como começou que aconteceu depois de estar lançado como cantor e actor. — Na realidade tenho uma vida artística que posso considerar longa,revestida de facetas alegres e tristes e de recordações de todo o género. Sempre gostei de música, todavia o teatro exerceu sobre mim uma fascinação à qual eu não pude fugir. A voz foi uma espécie de trampolim que me serviu para entrar na Arte de Ta Ima. Comecei a cantar em 1920 quando sai do Colégio Militar. Eram então meus mestres Alberto Sarti, Eugênio Mantelli e Francisco Redondo. Debutei num teatro de Milão de categoria inferior e fiz um tirocínio em muitos outros da mesma espécie por toda a Itália, antes de chegar em 1929 ao Scala de Milão. Em Portugal estreei-me como profissional no Coliseu em 1929 com o «Rigolletos. Depois cantei em toda a Europa, actuando no nosso pais em períodos de férias ou no intervalo entre dois contratos. Actuei pela última vez no Coliseu em 1947, na «Luccia de Lammermoor» de Donizetti. Daí para cá só actuei na Bélgica, França, Brasil e Estados Unidos. Pensava continuar a cantar no estrangeiro, mas por motivo de doença de minha esposa, da qual já está restabelecida, resolvi então abandonar completamente o teatro cantado. — Porque razão a partir de 1947 não cantou mais no nosso pais? — Em tempos fiz várias operações a uma hérnia. Porém começou a qual eu não pude fugir. A voz foi uma espécie de trampolim que me serviu para entrar na Arte de Ta Ima. Comecei a cantar em 1920 quando sai do Colégio Militar. Eram então meus mestres Alberto Sarti, Eugênio Mantelli e Francisco Redondo. Debutei num teatro de Milão de categoria inferior e fiz um tirocínio em muitos outros da mesma espécie por toda a Itália, antes de chegar em 1929 ao Scala de Milão. Em Portugal estreei-me como profissional no Coliseu em 1929 com o «Rigolletos. Depois cantei em toda a Europa, actuando no n osso paia em períodos de férias ou no intervalo entre dois contratos. Actuei pela última vez no Coliseu em 1947, na «Luccia de Lammermoor» de Donizetti. Daí para cá só actuei na Bélgica, França, Brasil e Estados Unidos. Pensava continuar a cantar no estrangeiro, mas por motivo de doença de minha esposa, da qual já está restabelecida, resolvi então abandonar completamente o teatro cantado.http://valedesantaremcarnaval.blogspot.com/
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