domingo, 30 de março de 2008

SPORTING E BENFICA

http://obunho.blogspot.com/ CARLOS GOMES,VERGILIO ,ÁGUAS E TRAVASSOS DOIS JOGADORES DO SPORTING E BENFICA

IGREJAS CAEIRO


quarta-feira, 26 de março de 2008

MAIOR TENOR PORTUGUÊS DE TODOS OS TEMPOS-- TOMAS ALCAIDE


— Desejava uma entrevista, Tomás Alcaide...
— Pois sim, mas a respeito de que assunto?
— Sobre a sua vida artística. Ninguém, melhor do que você, poderá res­ponder às nossas perguntas.
Esqueceu-se escrever alguns parágrafos que servissem de introdução a esta conversa com o maior tenor português de todos os tempos, mas o seu nome ê sobejamente conhecido dos nossos leitores e do público em geral. Por isso mesmo, qualquer apresentação feita a Tomás Alcaide seria inoportuna e despropositada.
Acedendo amavelmente ao pedido feito ele respondeu rápida e delicada­mente ao que lhe perguntamos .
— Conte-nos como começou que aconteceu depois de estar lançado como cantor e actor. — Na realidade tenho uma vida artística que posso considerar longa,revestida de facetas alegres e tristes e de recordações de todo o género. Sem­pre gostei de música, todavia o teatro exerceu sobre mim uma fascinação à qual eu não pude fugir. A voz foi uma espécie de trampolim que me serviu para entrar na Arte de Ta Ima. Comecei a cantar em 1920 quando sai do Colégio Militar. Eram então meus mestres Alberto Sarti, Eugênio Mantelli e Francisco Redondo. Debu­tei num teatro de Milão de categoria inferior e fiz um tirocínio em muitos outros da mesma espécie por toda a Itália, antes de chegar em 1929 ao Scala de Milão. Em Portugal es­treei-me como profissional no Coliseu em 1929 com o «Rigolletos. Depois cantei em toda a Europa, actuando no nosso pais em períodos de férias ou no intervalo entre dois contratos. Actuei pela última vez no Coliseu em 1947, na «Luccia de Lammermoor» de Donizetti. Daí para cá só actuei na Bélgica, França, Brasil e Estados Unidos. Pensava continuar a cantar no estrangeiro, mas por motivo de doença de minha esposa, da qual já está restabelecida, resolvi então aban­donar completamente o teatro can­tado. — Porque razão a partir de 1947 não cantou mais no nosso pais? — Em tempos fiz várias opera­ções a uma hérnia. Porém começou a qual eu não pude fugir. A voz foi uma espécie de trampolim que me serviu para entrar na Arte de Ta Ima. Comecei a cantar em 1920 quando sai do Colégio Militar. Eram então meus mestres Alberto Sarti, Eugênio Mantelli e Francisco Redondo. Debu­tei num teatro de Milão de categoria inferior e fiz um tirocínio em muitos outros da mesma espécie por toda a Itália, antes de chegar em 1929 ao Scala de Milão. Em Portugal es­treei-me como profissional no Coliseu em 1929 com o «Rigolletos. Depois cantei em toda a Europa, actuando no n osso paia em períodos de férias ou no intervalo entre dois contratos. Actuei pela última vez no Coliseu em 1947, na «Luccia de Lammermoor» de Donizetti. Daí para cá só actuei na Bélgica, França, Brasil e Estados Unidos. Pensava continuar a cantar no estrangeiro, mas por motivo de doença de minha esposa, da qual já está restabelecida, resolvi então aban­donar completamente o teatro can­tado.http://valedesantaremcarnaval.blogspot.com/

terça-feira, 18 de março de 2008

AMALIA RODRIGUES A COROAR RAINHA DA RADIO PORTUGUESA


MARIA DO CARMO, a insinuante e apreciadíssima vedeta da Rádio, que se estreou em 1946 no Ginásio do Liceu Camões, num serão da F. N. A. T. e que, dois anos depois, apareceu com êxito ao microfone da Emissora Nacional, fez há pouco o seu aparecimento no Teatro com um sucesso que foi assinalado por toda a critica.
De facto, a estreia de Maria do Carmo, no Maria Vitó­ria, integrada no elenco da Companhia com que Eugênio Salvador nos deu a revista «Cantigas ó Rosa», excedeu a expectativa e as suas interpretações, desde a «Emigrante* à «Garota dos Bi­chos» e ã lindíssima «Canção do Ale­crim», constituíram outros tantos êxi­tos, reveladores do seu valor para este género de espectáculos, valor que surge e deve ser conyenien (emente aproveitado.
— Não calcula • alegria que sentiquando me estreei em Teatro — disse--nos ha dias Maria do Carmo. Era omeu sonho de criança tornado reali­dade, era a minha ambição máximafinalmente satisfeita.
— E eni boa hora o fez!...
—• Graças a Deus ludo correu bem. Sempre desejei estrear-me em Comédia mas surgiu-me a oportunidade de o fa­zer era Revista e não quis deixar fugir a possibilidade que se me era dada. To­dos roe disseram que uma artista do meu género leria vantagens em se apresentar em teatro ligeiro musicado mas, apesar de já há muito estar em contacto com o público por intermédio da Rádio( creia que o nervosismo ee apoderou de mim na noite da estreia. Tremi, senti vontade de chorar, percebi que os nervos, esles meus malditos nervos, Se apoderaram de mim, mas quando senti o carinho do público e o calor tão acolhedor dos seus aplausos, vi que tinha vencido mais esta cartada na minha carreira, uma car­reira feita à custa, unicamente, do meu trabalho, do meu esforço e da minha enorme força de vontade.
— Encontrou bom acolhimento, Mariado Carmo?
— O melhor, felizmente. Vim encon­trar na Companhia de Eugênio Salva­dor uma grande camaradagem e todos,mas todos, foram para mim de umaenorme dedicação. Tão bem me sintodentro dela que ambiciono vê-la manter--se em actividade por muitos anos paranela poder trabalhar.http://valedesantaremcarnaval.blogspot.com/

A COROAÇÃO DA NOVA RAINHA

DA RADIO PORTUGUESA
10 DE JUNHO DE 1955


MARIA DE LURDES RESENDE http://esculturaempedra.blogspot.com/